A psicose é um estado mental caracterizado por uma desconexão da realidade. As pessoas que experimentam psicose podem ter alucinações, delírios, pensamento desorganizado e falta de insight sobre sua condição. Esse fenômeno é um sintoma comum em várias condições psiquiátricas e médicas, e pode ser precipitado ou exacerbado pelo uso de substâncias.
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Tem experiência clínica em acompanhamento de pacientes internados e diagnósticos diferenciais.
O que os pacientes falam da Dra. Priscila
Transtornos Psicóticos

Esquizofrenia:
A esquizofrenia é talvez o transtorno psicótico mais conhecido. Caracteriza-se por uma combinação de sintomas positivos (alucinações e delírios), sintomas negativos (apatia, anedonia, retraimento social) e sintomas cognitivos (déficits de memória, atenção e função executiva).
O início geralmente ocorre no final da adolescência ou no início da idade adulta, e o curso da doença pode ser crônico ou episódico.
Transtorno Esquizoafetivo:
Este transtorno combina características da esquizofrenia com transtornos de humor, como depressão ou transtorno bipolar. Os indivíduos apresentam episódios psicóticos que ocorrem simultaneamente ou em alternância com sintomas de humor.
Transtorno Delirante:
O transtorno delirante é caracterizado pela presença de delírios persistentes, muitas vezes não bizarros, que duram pelo menos um mês.
Ao contrário da esquizofrenia, outros sintomas psicóticos como alucinações e desorganização do pensamento são menos proeminentes.
Transtorno Psicótico Breve:
Este transtorno é marcado por um início súbito de sintomas psicóticos que duram mais de um dia, mas menos de um mês, com eventual retorno ao nível de funcionamento pré-mórbido.
Pode ser desencadeado por estresse significativo.
Psicose Induzida por Substâncias:
- Álcool
O abuso crônico de álcool pode levar à psicose alcoólica, onde a pessoa pode experimentar alucinações auditivas e visuais, além de delírios.
A psicose pode ocorrer durante intoxicação aguda, abstinência ou devido a uma condição crônica conhecida como encefalopatia de Wernicke-Korsakoff.

- Cannabis
Embora frequentemente considerada uma droga recreativa inofensiva, a cannabis pode precipitar episódios psicóticos, especialmente em indivíduos predispostos a transtornos psicóticos.
O uso pesado e de alta potência aumenta significativamente o risco.

- Estimulantes (Cocaína e Anfetaminas)
Estas substâncias são conhecidas por causar psicose em alguns usuários. A psicose induzida por estimulantes pode incluir paranoia intensa, alucinações auditivas e táteis, e delírios de perseguição. O risco é maior com o uso crônico e em altas doses.
- Alucinógenos (LSD, Psilocibina)
Os alucinógenos podem causar distorções sensoriais e perceptuais intensas, que podem ser acompanhadas de delírios. Embora muitas vezes de curta duração, alguns usuários podem experimentar uma condição conhecida como distúrbio perceptivo persistente por alucinógenos (HPPD), onde os efeitos psicóticos persistem por um período prolongado após o uso.
- Opioides
A psicose associada ao uso de opioides é menos comum, mas pode ocorrer, especialmente em contextos de abuso de polissubstâncias ou abstinência severa.
- Drogas Sintéticas (Spice, Bath Salts)
Drogas sintéticas, muitas vezes vendidas como “legais” ou “seguros”, têm um alto potencial para causar psicose. Estas substâncias podem ser extremamente potentes e imprevisíveis em seus efeitos, levando a episódios psicóticos graves e prolongados.

Fatores de Risco e Diagnóstico Diferencial nas Psicoses
Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver psicose:
- Predisposição genética.
- Histórico familiar de transtornos psicóticos.
- Trauma psicológico.
- Condições médicas subjacentes como doenças neurológicas e infecciosas. A presença de uma condição médica ou neurológica pode complicar o diagnóstico, exigindo uma avaliação cuidadosa para diferenciar entre uma psicose primária e uma secundária a outra condição.
Tratamento dos Transtornos Psicóticos:
O tratamento da psicose depende da causa subjacente. No caso de transtornos psicóticos primários como a esquizofrenia, o tratamento geralmente envolve antipsicóticos, terapia psicossocial e apoio contínuo.
Em casos de psicose induzida por substâncias, a abordagem inclui desintoxicação, tratamento da dependência, e monitoramento para evitar recaídas.
Para transtornos psicóticos relacionados a condições médicas, o tratamento da condição subjacente é crucial.
A psicose é um sintoma complexo que pode surgir em uma variedade de contextos clínicos. Compreender os diferentes diagnósticos relacionados à psicose e o impacto do uso de substâncias é fundamental para uma abordagem eficaz ao tratamento e ao manejo.
O tratamento bem-sucedido requer uma combinação de intervenções farmacológicas e psicossociais, bem como um entendimento profundo das circunstâncias individuais de cada paciente.
Fontes/Links:
Psicose e esquizofrenia: efeitos das mudanças nas classificações psiquiátricas sobre a abordagem clínica e teórica das doenças mentais: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/9r4mBrtsJ6w9RBd9hWSnTPb/
Psicose – diagnóstico, conceitos e reforma psiquiátrica: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-44272007000100003
A medicalização do psíquico: o uso do termo psicose nos manuais diagnósticos estatísticos: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000100002
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